3 Incentivos para exportar de maneira descomplicada e econômica
O mercado, tal qual o conhecemos, ignora as fronteiras físicas. A tecnologia permitiu e estimulou a comunicação internacional e facilitou o aprimoramento de processos estratégicos, viabilizando trocas comerciais entre todos os países do globo. Hoje, certamente há muitos (e bons) incentivos para exportar e, se sua empresa ainda não desfruta de todos eles, chegou a hora de corrigir esse desvio.
Neste post, você conhecerá alguns dos principais motivos para intensificar sua rotina de exportação, aproveitando-se da melhor forma possível dos incentivos ao comércio estrangeiro. Em seguida, saberá quais são os maiores incentivos para investir na internacionalização de mercadorias.
Boa leitura e bons insights!
Afinal, por que exportar?
Com o processo de globalização, responsável por integrar mercados internacionais desde o final do século XX, muitas mudanças sociais, econômicas e comerciais abalaram os negócios. Enquanto a competitividade ganhava contornos mais duros — empresas brasileiras passaram a competir com organizações chinesas e europeias, por exemplo —, novas e promissoras oportunidades surgiam no horizonte dos empreendedores.
A capacidade de enviar mercadorias a nações distantes, não importa se na América ou na Ásia, abriu uma série de possibilidades às organizações modernas. A exportação tornou-se lucrativa, principalmente em razão de novas tecnologias e acordos, que reduziram custos operacionais. Assim, transformou-se uma estratégia coerente para expandir negócios e maximizar faturamentos.
Para além disso, uma gama ampla de vantagens competitivas estão reservadas às empresas que se lançam (com planejamento, controle e transparência) ao comércio exterior. Entre os mais relevantes, despontam:
- crescimento exponencial das vendas, uma vez que territórios ainda não explorados passam a ser rotas efetivas de escoamento de mercadorias;
- aumento da produtividade, considerando a otimização de recursos já dominados e a supressão de tempo ocioso, que geralmente causa prejuízo considerável às fábricas;
- diversificação de mercados, que contribui para a construção de uma estratégia mais sólida e eficaz de blindagem operacional, preservando a integridade do negócio ante às oscilações do mercado nacional;
- incentivos fiscais, que encorajam e impulsionam as empresas por meio de benefícios atrativos, principalmente ligados à tributação de mercadorias e processos.
Diante disso, não seria equivocado dizer que as exportações — desde que pensadas e executadas de modo sistemático, crível e seguro — são um recurso cada vez mais valioso aos negócios que se pretendem perenes, competitivos e rentáveis.
Quais são os maiores incentivos para exportar?
As nações que mais exportam são, não raro, também as que mais crescem. A China, por exemplo, lidera o ranking de escoamento internacional de produtos e, em 2018, vendeu US$ 2,48 trilhões em produtos a outros territórios.
No mesmo ano, o país registrou uma taxa de crescimento de 6,6% no PIB. O dado reforça a correlação exitosa entre a balança comercial positiva (exportações > importações) e o desenvolvimento interno da economia.
Para alcançar números semelhantes, compartilhando de uma estratégia que já se provou benéfica, muitos outros países desenvolvem políticas de incentivo à exportação. No Brasil, por exemplo, existem práticas atrativas de fomento ao comércio internacional. Conheça, agora, algumas das principais!
1. Redução da carga tributária
Os impostos são um grande entrave à atividade comercial brasileira. Para amenizar o problema e a fim de facilitar a entrada de novos players no mercado internacional, o governo preocupou-se em reduzir a incidência de tributos em situações específicas de exportação.
Se um produto é remetido ao exterior, por exemplo, os tributos que seriam cobrados no mercado doméstico deixam de existir no cenário estrangeiro. É uma forma de aumentar a atratividade da operação para vendedores e compradores.
Da mesma maneira, caso haja um insumo importado na composição da mercadoria de exportação, o mesmo pode ser nacionalizado (e incorporado aos produtos), livre de impostos onerosos — cujo processo é conhecido por drawback.
2. Proex (Programa de Financiamento às Exportações)
Com o Proex, o Governo Federal visa permitir que mais empresas se lancem ao mercado internacional, aumentando o saldo positivo da balança comercial. Para isso, o recurso viabiliza financiamentos que sustem a operação, favorecendo a competitividade de produtos e serviços em escala mundial.
3. ACC e ACE
O ACC (Adiantamento sobre Contrato de Câmbio) é um recurso bastante utilizado entre os exportadores e diz respeito a um financiamento na fase de produção ou de pré-embarque. Na prática, o recurso permite que o contrato de câmbio seja celebrado antes que o valor pela venda seja recebido.
Ou seja, trata-se de um adiantamento de valores. Esse mecanismo confere mais recursos à empresa exportadora e facilita a entrada de novos players.
O ACE (Adiantamento sobre Cambiais Entregues), por sua vez, é semelhante ao ACC e difere-se apenas em um aspecto importante: pode ser contratado na fase de comercialização ou de pós-embarque. Isso permite que o empreendedor celebre um contrato de câmbio com liquidação futura.
A essa altura, você provavelmente está convencido de que há, de fato, muitos incentivos para exportar. É o momento de repensar sua operação, de elaborar estratégias consistentes e de lançar-se a um desafio internacional com alto potencial de retorno.
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