Alta do dólar: entenda as oportunidades nas exportações
A alta do dólar impacta diretamente diversos setores da economia brasileira e tem, até mesmo, efeitos no bolso do cidadão comum. Em contrapartida, a tão temida instabilidade da moeda americana pode trazer vantagens para muitas empresas que trabalham com a exportação de produtos e serviços.
É preciso desmitificar, portanto, a alta do dólar. Em alguns casos específicos, essa variabilidade da moeda estrangeira pode soar muito mais como oportunidade do que problema para o seu negócio.
Quer entender melhor e conhecer alternativas viáveis para a sua empresa se manter mais rentável em tempos de crise? Então, confira essas dicas que separamos, a seguir.
Em linhas gerais, o que significa a alta do dólar na exportação?
Em 2020, a tamanha instabilidade econômica mundial e o risco de uma recessão sem precedentes têm feito a moeda americana atingir patamares recordes em relação ao Real brasileiro, chegando a ultrapassar os R$5,00. O valor do dólar é atualizado todos os dias e sua cotação final é uma das principais métricas para medir a economia do país.
Em tempos normais, ou seja, sem os riscos gerais que a pandemia do novo coronavírus oferece ao mercado, a alta do dólar poderia representar um estímulo concreto às exportações brasileiras e, até mesmo, um superávit na balança comercial. No entanto, é importante levar em consideração diversas questões na hora de exportar.
Veja como ter a garantia de estar fazendo um bom negócio, a seguir:
- exportadores de manufaturas, por exemplo, precisam estar mais atentos à alta do dólar, pois costumam importar insumos também;
- em tempos de pandemia, países em crise tendem a importar menos também, o que significa que, dependendo de para onde você pretende exportar, a alta do dólar pode não trazer tantas vantagens assim;
- já o setor de commodities é extremamente beneficiado pela alta do dólar na exportação, pois seus preços são definidos no mercado internacional.
Então, quais as vantagens práticas da alta do dólar na exportação?
Apesar desses cuidados que citamos, a alta do dólar, de uma forma geral, traz inúmeras vantagens às empresas exportadoras. Os motivos para isso são muitos.
A seguir, destacamos alguns deles para mostrar o real impacto e efeito da variação da moeda americana nas negociações internacionais do país. Confira!
Preço mais competitivo para empresas estrangeiras
A alta do dólar em relação à desvalorização do Real gera uma oferta mais vantajosa de produtos e serviços brasileiros lá fora. Porém, não é só isso que define o cenário e que permitirá que sua empresa fature cada vez mais com a variação da moeda.
Afinal, há muitos outros fatores envolvidos em uma operação de comércio exterior. Por isso, a alta do dólar reforça ainda mais a necessidade de uma assessoria e da atuação de operador logístico capacitado.
Lembre-se de que, mesmo com os preços mais vantajosos lá fora, será necessário equilibrar os valores de fretes, desembaraços, taxas e tarifas diversas, que também devem ser cotadas pela moeda americana. Portanto, a alta do dólar precisa levar em consideração esses fatores para garantir uma negociação lucrativa para sua empresa.
Balança comercial favorável
De uma forma prática, a alta do dólar traz vantagens para as exportações por garantir também um equilíbrio melhor da balança comercial. Esse conceito de “balança” representa, literalmente, a relação entre as vendas e compras internacionais de um país.
Quando o dólar, que é a moeda oficial para o fechamento de câmbio e para toda negociação do comércio exterior, está em alta, as exportações tendem a ficar mais favoráveis. Em contrapartida, as importações costumam sofrer uma queda, pelo mesmo motivo. Isso permite um equilíbrio entre ambas.
Quais os principais desafios da alta do dólar nas exportações?
Como bem destacamos, enquanto a alta do dólar reflete vantagens para muitos setores, para outros, isso pode soar como um desafio, mesmo quando o objetivo final é a exportação também.
A seguir, separamos alguns exemplos práticos para explicar melhor. Confira!
Ganhos e perdas para quem paga e recebe em dólar
De forma resumida, é fácil entender o funcionamento do câmbio em tempos de desvalorização do Real. Quem vende e recebe em dólar, teoricamente, só tende a se beneficiar, enquanto quem precisa pagar na mesma moeda, sofre maiores consequências.
Isso é muito nítido no Comércio Exterior, no qual muitos negócios percebem excelentes oportunidades de vendas lá fora, mas empacam nos custos operacionais, logísticos ou mesmo de importações.
Por isso, reforçamos a importância de se levar em consideração os gastos envolvidos na operação e, principalmente, o uso estratégico de parceiros especializados e capacitados para garantir negociações mais viáveis e lucrativas.
Complicações para quem precisa importar para produzir
Outro desafio em relação à variação do câmbio é para quem precisa importar insumos para a revenda. Nesse caso, a alta do dólar na importação pode prejudicar o negócio e tornar a futura exportação menos vantajosa para a empresa.
Qual a dica de ouro para se beneficiar da alta do dólar?
Sem dúvidas, a alta do dólar é um dos principais incentivos para exportar nesses tempos. Porém, é preciso apenas levar em consideração os fatores burocráticos, operacionais e logísticos.
Sendo assim, a dica para quem quer realmente faturar e fechar bons negócios em tempos de desvalorização do Real é contar com uma assessoria profissional e completa, que se responsabilizará por analisar cada projeto de negócio, disponibilizar ferramentas e tecnologias adequadas para uma operação segura, além de viabilizar e otimizar todas as etapas operacionais e logísticas da transação.
Contar com esse tipo de parceria não significa apenas garantir boas negociações para a sua empresa, mas também, trata-se de uma estratégia inteligente para reduzir custos, agilizar os trâmites, expandir fronteiras e, claro, garantir experiências mais positivas aos seus clientes lá fora.
Essas foram algumas dicas sobre os impactos e desafios da alta do dólar na exportação. Vale ressaltar que o atual cenário de instabilidade da moeda se reforça por conta da pandemia e, consequentemente, deve retomar a normalidade aos poucos, em um futuro breve. Com isso, aguçamos a importância de se fazer análises mais apuradas e concisas sobre cada operação.
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