[Infográfico] Logística 4.0: quais os impactos e como se adaptar?
Com a evolução acelerada da tecnologia, é comum — e essencial — que os processos corporativos sejam revistos e aprimorados, incorporando ferramentas mais ágeis e enxutas para maximizar os resultados operacionais. A logística 4.0 é, sem dúvida, um bom exemplo disso: a partir de recursos mais alinhados às demandas do mercado é possível agregar valor aos serviços estratégicos de distribuição.
Neste post, você entenderá um pouco mais sobre o assunto. Primeiro, detalharemos o conceito, desde o seu surgimento, traçando um panorama completo da jornada. Em seguida, abordaremos os principais desafios da logística 4.0, ajudando você a identificar eventuais gargalos no seu próprio negócio.
Por fim, discutiremos as oportunidades: você saberá qual é a melhor forma de se adaptar às mudanças endossadas pela logística 4.0. De quebra, entenderá como a tecnologia pode tornar sua empresa mais eficiente e produtiva. Preparado? Boa leitura e bons insights!
O que é e como funciona a logística 4.0?
O termo logística 4.0 é relativamente recente e, de forma geral, foi criado para descrever uma série de mudanças na dinâmica da cadeia de suprimentos. O contexto é bastante atual: com os avanços da tecnologia, organizações dos mais diversos portes e segmentos precisaram se adaptar à volatilidade e à competitividade do cenário.
Na prática, o objetivo da logística 4.0 é implementar processos disruptivos, baseados em recursos inovadores, para impulsionar o crescimento do negócio. A alta disponibilidade de dados — também conhecida como Big Data — e a inteligência artificial, por exemplo, viabilizaram a aplicação de estratégias capazes de otimizar as atividades logísticas em todos os seus pontos de contato.
As ferramentas inerentes à logística 4.0 permitem que haja mais integração, conectividade e independência nas etapas estratégicas. Enquanto o controle eficaz dos lotes armazenados minimiza os riscos de depreciação excessiva, o monitoramento das frotas assegura o máximo potencial dos veículos envolvidos e garante que as rotas permaneçam coerentes ao planejamento inicial — evitando imprevistos e prejuízos.
Com a inclusão de novas tecnologias, é possível otimizar aspectos inerentes ao processo: confiabilidade, qualidade, flexibilidade e capacidade das entregas, sempre com o nível de serviço (SLA) adequado às expectativas das partes envolvidas. Para isso, as empresas devem criar e implementar novos conceitos de planejamento, controle e monitoramento de fluxos de informações e de materiais, incluindo todos os níveis nessa transformação digital.
Ainda que o conceito seja novo, os impactos são inevitáveis e os benefícios das melhores práticas já foram comprovados por milhares de gestores focados em alta performance. A logística 4.0 é a nova realidade do mercado e vale a pena conhecer os desdobramentos, a fim de se preparar para as mudanças. E mais: ganha quem sai à frente!
Quais são os principais impactos da logística 4.0?
O maior impacto do uso de tecnologia no advento da logística 4.0 está associado às atividades de compras, produção e distribuição na cadeia de abastecimento. Isso ocorre devido à implementação de ferramentas de Business Intelligence, aplicativos para dispositivos móveis, uso de plataformas em nuvem, RFID e outros instrumentos eletrônicos que viabilizam mudanças estruturais na organização.
Em termos gerais, a logística 4.0 é o reflexo de um mercado cada vez mais digital e conectado. As estruturas de automação são, portanto, uma resposta às demandas por otimização de recursos — sejam eles físicos, sejam financeiros ou humanos— e por produtividade, uma combinação certeira para gerar resultados perenes. Confira alguns dos principais benefícios!
Digitalização de infraestruturas e processos
Os processos internos da empresa e todos os aspectos-chave da gestão da cadeia de suprimentos são digitalizados, o que permite a participação ativa de outros provedores 4PL e automação completa do fluxo de trabalho.
Como os equipamentos tomam decisões e realizam atividades de aprendizagem de forma autônoma, as infraestruturas se tornam mais enxutas, eficientes e, consequentemente, menos onerosas. Um volume mínimo de interação homem-máquina também aumenta a precisão das resoluções e a diminuição de erros, retrabalhos, atrasos, multas e perdas em processos.
Transparência
Embora as cadeias de suprimentos sejam caracterizadas por estruturas altamente complexas, as tecnologias disponíveis da logística 4.0 também aumentam a transparência de todo o processo de criação de valor. Com isso, a tomada de decisões é mais eficiente e colaborativa. Não apenas os processos da cadeia de suprimentos, mas também no modo como parceiros corporativos e clientes passam a confiar mais na empresa.
Modularização
As tecnologias da logística 4.0 permitem a modularização do processo de criação de valor, seja na gestão, seja no fluxo de trabalho. As infraestruturas, por exemplo, são reajustadas de forma autônoma, aumentando a flexibilidade das etapas logísticas.
Agilidade
Quando você opta por automatizar os processos logísticos, um dos ganhos mais imediatos diz respeito à agilidade da operação. Rotinas que antes demoravam horas para serem concluídas podem, com o auxílio robusto da tecnologia, passam a ser executadas com a mesma qualidade em questão de minutos.
As atividades de distribuição também são repensadas e novas tecnologias e sistemas de transporte implementados para tornar os resultados mais ágeis e fluídos.
Economia
Há algo comum entre os gestores logísticos: a redução de avarias e desperdícios, bastante recorrente em empresas de todos os portes, faz os olhos brilharem. Todo líder deseja que, na última linha, o balanço indique que o fluxo de trabalho está saudável, além de positivo. A tecnologia associada à logística 4.0 — como a inteligência artificial e a internet das coisas — favorece a economia efetiva de recursos, conferindo mais previsibilidade às operações.
Segurança
A segurança é essencial ao crescimento corporativo — e igualmente fundamental na eficiência da logística. É preciso, por exemplo, afirmar a disponibilidade de matéria-prima, a fim de sustentar o planejamento da fábrica, e construir rotas adequadas às entregas dentro do prazo combinado, evitando insatisfações com os clientes. Previsibilidade tem tudo a ver com segurança e, por isso, deve ser uma preocupação estratégica entre os gestores da área.
Decisões mais acertadas
Em tempos de digitalização, a qualidade dos dados é um pré-requisito importante para qualificar a capacidade de gestão. Assim, o nível de qualidade das decisões aumenta conforme a coleta e o processamento de dados se tornam mais precisos.
Melhores negociações
As empresas que contam com uma rede internacional de contatos têm mais margem de manobra nas negociações de preços. Pode valer a pena investir em contatos e procurar parceiros adequados no exterior e dentro de sua própria área de atuação.
Alta disponibilidade de recursos
Graças à rede global, as empresas não dependem mais apenas de recursos domésticos. O sourcing global também permite que empresas de médio e pequeno porte tenham acesso a matérias-primas e fornecedores de forma abrangente, em outras partes do mundo, seja para adquirir itens sem similaridades na produção nacional, seja para adquirir bens e serviços com a máxima qualidade exigida para garantir as melhores entregas aos clientes.
Abrangência de mercados
Redes internacionais permitem que a empresa oferte seus produtos e serviços em qualquer lugar do mundo. A transformação digital também facilita a identificação de potenciais mercados e a entrada nesses locais.
Como se adaptar às principais mudanças da logística 4.0?
Não se trata de uma escolha, mas de uma urgência: as empresas que não se adaptarem à dinâmica da logística 4.0 se tornarão ineficientes, além de obsoletas. O risco de deixar de existir é grande — e já está batendo à porta. Certifique-se de implementar as melhores práticas de gestão!
Revise processos e planeje mudanças
Não basta reconhecer a importância de atualizar processos e, ao mesmo tempo, ignorar as etapas necessárias à transformação. Qualquer avanço, para que seja implementado corretamente, exige uma boa dose de planejamento.
No que tange à logística 4.0, o esforço começa na reavaliação de fluxos e na identificação de possíveis gargalos. A partir disso, o plano de modernização deve envolver objetivos, metas, táticas e recursos, de forma a garantir o alinhamento entre todos os envolvidos.
Capacite os colaboradores
Processos mais rápidos e conectados são importantes, mas não se esqueça de que, na maioria das vezes, as máquinas são operadas por pessoas. Treinar seus funcionários é imprescindível para o sucesso de uma estratégia de logística 4.0.
A melhor forma de fazer isso é elaborar um cronograma contínuo de capacitação, explorando temas práticos, atuais e pertinentes à adaptação. Investir em comunicação aberta, nesse caso, também é vital — e garante que a mensagem certa continue chegando às pessoas certas.
Abuse da tecnologia
Por fim, o uso da tecnologia está intimamente ligado à implantação correta das diretrizes da logística 4.0. O software de gestão, por exemplo, precisa integrar os processos da área e assegurar total controle sobre os indicadores operacionais.
Além disso, desde que acoplada ao ERP, a inteligência artificial pode ajudar na priorização de saídas — de acordo com as características de cada lote descrito no inventário — e na roteirização de entregas, extraindo o máximo potencial de cada recurso.
A essa altura, não seria exagero afirmar que a tecnologia é a alma da logística 4.0. Sem mecanismos eficientes de automatização e controle, fica difícil potencializar a competitividade que o mercado, agora alçado a um novo nível de conectividade, exige. Não se esqueça: as mudanças são, a partir de agora, a única certeza. Prepare-se!
O conteúdo fez você repensar processos e criar cenários? Ótimo! O primeiro passo é, sem dúvida, identificar as lacunas na sua operação. Aproveite, agora, para seguir a Pibernat no LinkedIn, Facebook, Twitter ou Instagram e aprender mais sobre como alavancar o seu negócio em curto, médio e longo prazo!